sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Permitir-se

Ouso afirmar que o amor é o sentimento mais forte que existe.
Ele move montanhas, passa por obstáculos e suporta qualquer peso.

E eu não me limito ao amor entre casal, não. Amor de mãe, de pai, amor de irmão, amor de amigo e amor do seu amor, mesmo. Ah, e claro, amor que nasce de um relacionamento entre duas pessoas, aquele que você cuida e rega com carinho - apesar de às vezes querer arrancar a raiz fora e espalhar terra pra todo lado.

"Não mudo por ninguém. Sou assim mesmo, oras! Tem que gostar de mim do jeito que eu sou"
Ahhh, faça-me o favor! Isso não existe. Isso é coisa de gente ignorante. Defendo a ideia que de é preciso gostar da pessoa do jeito que ela é, mas, inflexibilidade é inaceitável - pelo menos ao meu ver.

O amor é isso: o amor transforma. E só o fato de você sair da inércia já é uma evolução.A troca de informações, a sintonia de almas, a passagem pela vida do outro é realmente uma coisa muito bonita. Basta olhar com mais cuidado.

O que me inspirou a escrever esse texto clichê foi um poema de uma pessoa com TOC, falando justamente do amor que ela sente por uma pessoa que, infelizmente, já não pode mais retribuir o sentimento.

Ele menciona como trancar e destrancar a porta 30 vezes era importante, ou como ligar a desligar as luzes  trazia calma.
Menciona também que quando olhava pra sua amada, as coisas ficavam claras, calmas e limpas.
E, por fim, menciona o fato de ela ter o deixado, e como o amor dela era tão importante a ponto dele deixar as luzes acessas e as portas destrancadas, com a esperança dela voltar.

Amar é permitir-se. É transformar-se.

Segue o vídeo:
http://qga.com.br/arte-cultura/2013/12/poema-sobre-o-amor-de-um-homem-com-toc


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Flor

A flor, delicada e perfumada, há de ser cultivada e cuidada.
Se a flor merece esse carinho, porque a mulher haveria de não recebê-lo?
Na ausência de atenção, as flores vão ao chão.
Cuidado com a praticidade.

O dia a dia corriqueiro é compreensível, mas abre a possibilidade de seu jardim morrer.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cheiros

Posso me teletransportar pelo cheiro, sabia? Posso mesmo.

Sentindo o cheiro de “guardado” na toalha toda trabalhada que costumávamos colocar na mesa de Natal.

Sentindo o cheiro de couro do banco do carro, misturado com cheiro de mato da rodoviária, sentido interior.

Sentindo o cheiro de grafite, de lápis, cheiro de folha impressa. Já posso senti-la quente em época de prova.

Sentindo o cheiro amadeirado de tabaco numa recepção do hotel que ficamos em Stuttgart, na Alemanha. É como se conseguisse ver o senhorzinho gordinho da recepção na minha frente.

Sentindo o cheiro de banho que sua pele fica, e como ela fica ressecada pela sua teimosia em não querer passar um creme. Ah, como eu gosto da sua pele...

E falando em creme, posso me teletransportar pro lado da minha mãe sentindo o cheiro de um determinado Victória's Secret .

Cheiro de shampoo masculino é, sem dúvidas, sinal da presença do meu pai. Ainda mais se estiver “úmido”.

Cheiro algodão molhado. Extremo demais? Me faz lembrar de uma caneca do Pikachu. Eu bebia água nela.

E cheiro de plástico. De bonecos de plástico me lembram a fase molecagem. Me lembram meu príncipe de 16 anos.

Sentindo cheiro de pêssego e de madeira  - madeira, mesmo! Tipo móvel. Só esperando ouvir a voz feminina chamando os primos para almoçar.

Sentindo cheiro de coisa antiga nas páginas de livros, é como se já pudesse imaginar a história que eu estava lendo.

Cheiro de cloro! Esse, sim, é gostoso de lembrar. Cheiro de verão, de sol, de risada, de bochecha queimada, de pele descascando. Me faz lembrar que eu queria viver de fotossíntese!


Enfim, como eu disse, é como se, por mágica, eu conseguisse reviver todo o momento. Basta fechar os olhos e olhar pra dentro. É realmente uma sensação inexplicavelmente gostosa.

Ele(a)

E ele(a), numa tentativa de garantir alguma coisa e, de certa forma, se sentir aliviado, se desculpa:

Desculpe-me por ser indecisa(o), por ficar horas planejando algo que não está sob meu controle.
Desculpe-me se te chateio com meus problemas banais.
Desculpe-me se sou banal.
Desculpe-me se às vezes – muitas – pareço estúpida aos seus olhos.
Desculpe-me se não te orgulho e se a maioria das coisas que eu faço, é de errada maneira.
Desculpe-me se tenho preguiça.
Desculpe-me se eu não sou mais suficiente. Gostaria de ser.
Desculpe-me pelas saudades.
Desculpe-me pelos equívocos.
Desculpe-me, mas não sei o que fazer comigo.
Desculpe-me, mas, cansei de me desculpar.
E desculpe-me e por isso também.

E ele(a), o que faz?
A(o) desculpa. 


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Névoa

Não dá.

Nem escrever eu consigo. Minha cabeça não pensa... Só ouve.

E são essas vozes das quais eu tenho que parar de dar ouvidos. Elas sussurram, cochicham e às vezes gritam. Como parar de ouvi-las se fazem tanto barulho e tanto sentido? Ou não fazem... Como parar de cultivar as minhocas se alimentando dos meus pensamentos? Onde está o inseticida?

Em contrapartida, cultivo uma rosa no meu coração. Pra falar a verdade, eu ainda acho que ela é um brotinho. Um boiadeiro gentil quem plantou.

Voltemos a falar da minha cabeça ouvinte e não pensante: como posso estar alienada dentro do meu próprio corpo? Sendo eu mesma a minha “entrigueira”. Essa névoa bem que podia desaparecer e me deixar ver as coisas como elas são. Sem minhocas e sem vozes.


Preciso de um banho que lave minha alma. Preciso de uma mudança interna grande. Preciso... Preciso? Ai, que desagradável sempre precisar de alguma coisa! Que coisa chata. Sempre pedindo, nunca fazendo. Preciso parar de precisar! Isso sim. 




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Era uma vez um furacão

Era uma vez, uma menina, que se chamava (minha mãe costumava a começar uma história assim, desse jeito, pausadamente)... Bem, não vem ao caso o nome dela.

Ela tinha saúde e bons amigos. Passou muito tempo da sua infância como um molequinho: brincando de luta, de correr, de arriscar. Claro, também tinha suas barbies e bonecas parecidas com bebês – que ela dava banho, trocava de roupa e dava mamadeira.

Não ligava muito pra maquiagem e usava qualquer coisa que estivesse mais fácil de pegar no guarda-roupa. Era diferente sim, e, o mais legal, é que ela não se ligava disso – ou se ligava, se não importava, não que eu me lembre.

Foi depois de encontros em meio à puberdade que a menina passou a perceber como a vaidade era essencial, como as roupas faziam diferença e a como a singularidade (utópica) era importante e como era “out” não ter opinião própria (apesar de a alienação vigorar).

 Isso pode ter feito a menina perder sua naturalidade. Se perder.

E mesmo perdendo sua naturalidade, isso caminhou com ela desde então, como algo de sua natureza. E infelizmente, isso acompanha a maioria das pessoas. Só é com pesar que ressalto isso, pois conheci a menina antes da mudança.

Existe um equilíbrio enorme na vida dela. Um que explode e outro que agüenta. Eles vivem brigando e deixando a menina confusa, cega e com dúvidas. Esse equilíbrio nada mais é do que as pessoas que ao redor dela.

Hoje, receosamente, arrisco afirmar que a menina é medíocre. Que os picos de felicidade e tristeza brincam de montanha russa dentro dela, e que é alto o valor material das coisas. Que ela busca ser uma pessoa melhor, mas o pote de moedas de ouro está longe demais.

A menina sente falta. A menina sente carência. A menina se sente vazia. A menina não se sente... Mas a menina sabe que não está na pior (ou pelo menos deixa  que as outras pessoas a convençam disso).

A menina tem uma boa visão do futuro. Isso ela faz bem, ela pensa pra frente.

A menina, então, vira mulher e constrói sua vida. O sonho de ser reconhecida e de ter seu lugar no mundo é realizado. Ela continua sendo boa no que faz e cada vez chega mais perto do pote de moedas de ouro!

A mulher, como observadora nata, tem muito que oferecer aos seus queridos familiares mirins, transmitindo toda sua sabedoria e torcendo para que suas palavras não surjam efeito tardio.

Então, a senhora acaba em uma casa grande e branca, com vários filhos e netos e cachorros. Com vários porta-retratos de felicidade espalhados pela casa. Com vários raios de luz saindo do coração dela. Com a consciência de que as coisas acontecem do jeito que tem que acontecer... Que as pessoas passam pelo o quê passam por algum motivo... E o que importa é como você leva isso pra sua vida.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Pode poder?

A corda arrebenta pro lado mais fraco.

Não tá certo manifestar quebrando tudo, como também não tá certo atacar quando o perigo está ausente.

O que eu fico puta é ver que toda aquela raivinha dos manifestantes, toda a "liberdade de expressão", toda violência e agressão - que tanto foi criticada -, agora é notada vindo dos policiais. Mas gente, não faz mal.. Eles só estão fazendo o trabalho deles,  né.

Tá certo que eu não participei de nenhuma manifestação e que eu estou dando minha opinião de fora, que não sei como é e que a mídia manipula. Mas eu tenho visto vários vídeos, antes mesmo de ler a legenda deles e: a polícia não tem preparo.

Tá certo que todo esse movimento tomou outro rumo - até mesmo em função dos motivos, que divergem do motivo inicial -, tá certo que não é todo manifestante que está fazendo baderna, tá certo que muitas pessoas que não tem nada a ver são atingidas física e moralmente, tá certo que o direito de ir e vir fica bloqueado, e tá certo que esse movimento teve reflexos enormes sob a cidade.

Mas também tá certo que o Brasil tá querendo acordar.
E que a manifestação não gira só em torno de 0,20 centavos.

E também tá certo que é injusto, sim, afirmar que todo esse caos vem só de um lado.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os Meus Bens Tremendos


Os filmes da Sessão da Tarde me deixavam fissurada quando eu era pequena, principalmente aqueles que contavam a história de um grupo de amigos que saía em busca de aventuras em bosques, florestas, praias ou casas abandonadas. Sempre quis fazer isso um dia, contanto que fosse acompanhada de amigos companheiros, iguais aos dos filmes. Esses filmes me faziam um bem tremendo.

Atualmente estamos no outono e, mesmo não sendo inverno, está bem frio! Eu sofro no frio, meus ossos doem. Mas o frio tem significado ambivalente pra mim. Às vezes eu gosto do frio. Às vezes eu gosto da melancolia que ele traz. Gosto de ouvir uma música antiga, de espirrar, de me aconchegar dentro dos meus casacos e tomar alguma coisa quente. Gosto de ler no frio. Gosto de pensar na vida – vai ver que é por isso que escrevo agora -, como quando a gente pensa antes de dormir ou debaixo do chuveiro.

O frio, algumas vezes, vem acompanhado de chuva. Tomar chuva me irrita, odeio ficar molhada e gelada. Só gosto quando eu estou na dentro da minha casa, sabendo que não vou precisar sair depois. Assim como no frio, eu gosto de pensar olhando a chuva cair. Olhando a maneira que as poças ficam quando os pingos caem dentro delas. Olhando como as gotas deslizam pelo vidro, apostando corrida.

Pra me defender do frio, o sol consegue me aquecer por dentro e por fora. Quando as coisas na minha cabeça estão movimentadas demais, inquietas e perturbadas, pra me sentir bem mesmo, me imagino viajando pro interior, na rodovia Castelo Branco, com todos os vidros abertos numa tarde quente, com o vento bagunçando todo meu cabelo e com o sol forte invadindo o carro e encostando no meu rosto. Vendo meus pelos loiros do braço ficarem cada vez mais dourados. Imaginar isso também me faz um bem tremendo.

Os meus amigos me fazem bem, assim como o sol e, por hora, a chuva e o frio também me fazem. Cada amigo faz de um jeito: minha amiga espera em silêncio a minha dor de bater o cotovelo bem forte – daquelas que a gente perde o ar - passar, pra daí perguntar se está tudo bem. Minha outra amiga tem o dom de me abraçar com palavras, de saber me ouvir. Essa mesma amiga tem um carinho igual de mãe, de mimo mesmo. Outras duas amigas – que nem ao menos se conhecem, mas que são tão parecidas – conseguem me arrancar as mais longas risadas com tão pouco. A identificação que eu tenho com elas, não tenho com mais nenhuma outra amiga. A outra amiga é como se fosse irmã, não pela ligação que temos, mas pelo tempo que nos conhecemos: a vida toda. Essa amiga é diferente das outras: ela é tímida e reservada. Se ela ler isso e descobrir que é dela que estou falando, vai ficar brava; mas arrisco dizer mesmo assim, que ela também é insegura. Mas não importa, porque quando ela deixa as barreiras no chão, tem um carinho tão gostoso de receber. E acho que ela sabe disso. Meu amigo é bravo, às vezes grosseiro. Ele tem carinho de mãe, também, assim como a segunda amiga. Mas o dele é o carinho severo, daqueles que a gente sabe que vai levar bronca quando faz alguma coisa errada. E daquelas que a gente sabe que é tudo por amor.Eu admiro muito esse meu amigo, esse meu amor.

Esses são os amigos companheiros que eu via na Sessão da Tarde e que eu tanto queria conhecer.

Esses detalhes me dão carinho, me deixam satisfeita e feliz. Me fazem um bem tremendo...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Viagem


Tão inesperadamente.

Não se pôde dar o último beijo, nem o último abraço, muito menos dizer as últimas palavras. Palavras que expressassem a importância da existência e a alegria que trazia.

Mesmo quando a notícia já é encaminhada, ainda sim é difícil dar “o último”. A sensação de satisfação, de paz, não chega.

Já se foi. Já passou. Agora o tempo vai amolecendo o coração de novo. Deixará escondida a dor e secará, por hora, as lágrimas. Mas não fará curar.

O coração voltará a se pressionar contra a alma, a garganta voltará a secar e o silêncio gritará ao seu redor. As lembranças boas e ruins voltarão sempre que se sentirem apagadas. Mas isso a maioria das pessoas já sabe ou espera que esse processo se dê assim mesmo. Não é uma novidade.

Talvez não existam palavras suficientemente acolhedoras para se dizer a alguém que teve uma perda grande. Posso imaginar, mas não sinto sua dor no momento. Não vivi sua relação com quem acabou de ir.

 Palavras de conformismo acolhem mais do que palavras de “compreenderismo”.

“Calma... vai passar. Estou aqui... com você.” Te faz aceitar mais.

E o que responder a um pequeno de sete anos que, com uma ingenuidade que dá inveja, pergunta à mãe quando soube que se pai se foi: “Será que se eu ligar no celular dele, ele atende?” Nesse dia, o pequeno deu um passo em direção à realidade.

É tão simples e tão complicado.
De alguma forma, todos são imortais. Alguns são lembrados com carinho, outros não. Ainda sim são lembrados. Continuamos vivendo nas outras pessoas, em suas memórias. Continuamos vivendo nas histórias que protagonizamos, nas conquistas que fizemos e nas pessoas que amamos. Pessoas que cuidamos.

Dizer que ama alguém é mais importante do que conseguimos enxergar. Não perca tempo e nem economize palavras carinhosas. Talvez isso aproxime a satisfação e a paz quando nossos queridos estiverem de malas prontas...

De Dentro pra Fora


Talvez algumas pessoas amadureçam e acabam perdendo traços que eram “importantes” pra personalidade. 
Mas só percebem depois, é claro.
Traços tão minúsculos e que traziam bem estar profundo.

Hoje: sente-se bem, se arrume para sair, não use só preto, penteie o cabelo, seja delicada.
Cuidado com o linguajar, menina não diz “mano” e muito menos palavrão, emagreça, cabelo curto, cabelo longo, pintado, assim não, do outro jeito... Você não tem mais idade pra isso. Que infantil! Fuja do padrão, seja você mesmo, mas cuidado pra não ser desagradável. Não tem agradar a todos, mas tenha mente aberta para mudar. Pô!

“Somos quem podemos ser... sonhos que podemos ter.”

Eu costumava escrever muito bem. Costumava. Hoje em dia, tento me inspirar em outros textos que leio de outras pessoas. E elas sim escrevem bem. Investem nisso começando pela faculdade e indo até sites. Parabéns a elas! Provavelmente eram que nem eu...  Deviam sempre ter escrito bem, e não pararam. Eu parei. 

Escrevia no papel mesmo, não no computador. E eu acho que isso faz diferença, sim. Era pegar a caneta, pensar sobre qualquer coisa que saía. Tudo fluía tão claramente, tão transparente, eu quase sempre conseguia expressar tudo que pensava ou sentia apenas nas palavras. Lendo minhas redações do colegial – diga-se de passagem, com notas muito gordas - me dá uma saudades do que eu era. 
De como as coisas eram. Será que minha cabeça mudou tanto assim?

Agora, por exemplo, o receio de mostrar essas palavras para qualquer outra pessoa é forte. Mesmo já mudando e tirando vários trechos delas. Pode ser clichê, pobre, comum, medíocre, óbvio, sem criatividade... Tenho a impressão que antes eu me orgulhava de escrever, queria mostrar para a maior quantidade de pessoas que tivessem opiniões importantes pra mim. Hoje não. Talvez porque no colégio era mais fácil, eu já escrevia sabendo que alguém não ia apenas ler, mas dar uma nota pros meus pensamentos. Talvez isso encorajasse...

Acho que o pseudo-intelectualismo é significantemente presente em quase todo mundo.
Já diria Vinicius de Moraes: “O homem que diz ‘sou’, não é. Porque quem é mesmo é ‘não sou’”. 
Vão saber o que você é jeito mais natural sempre, não há necessidade de ficar provando. 

Viu, pseudo-intelectualismo agindo...

Afinal, quem não gosta de ser inteligente? Ou ao menos parecer. Impressiona.

Talvez eu volte a escrever. Sobre tudo, sobre histórias, sonhos, fatos sociais, sobre mulheres importantes, sobre boates pegando fogo, sobre morte, sobre vida, sobre saudades, sobre amor. Sobre humildade, sobre viagens longas, sobre temas propostos por faculdades nos vestibulares...